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A ORDEM SOBRE O NATURAL

GL. 4: 4-7

Cristo estabelece um contraste entre a incapacidade desses animais de “semearem, colherem e ajuntarem em celeiros” (sua fragilidade e limitação) e a capacidade e interesse de Deus em sustentá-los. O amor de Deus pela sua criação é revelado de modo singular nesse texto. Deus faz com que esses animais encontrem o alimento. Você consegue imaginar isso acontecendo na vida de milhares de passarinhos? O Criador eterno providenciando alimento para um pardalzinho! Como isso acontece?
O que Deus sente quando os vê encontrando a migalha que lhes é tão essencial?
Note que em nenhum momento Cristo tenciona ensinar que esses animais são completamente passivos e com isso levar o homem a entender que “semear, colher e juntar em celeiro” é uma inutilidade. Sabe-se que os pássaros fazem os seus ninhos, alimentam seus filhotes e saem em busca de alimento. O que Cristo quer enfatizar é o fato de Deus amá-los e sustentá-los apesar das restrições que cercam sua vida.

Mais uma vez ficamos diante da forma cristã de se fazer ciência. Qualquer zoólogo especializado em pássaros será capaz de descrever com clareza como esses seres vivem. Encontrarão inúmeras conexões naturais e aparentemente fortuitas que possibilitam a existência deles. Para os que aprenderam a ver a vida com os olhos de Cristo, contudo, nenhuma explicação dessas é suficiente para entendermos como a vida dos passarinhos é mantida. A ciência trata do “como”, mas nunca trata do “porque”. O cristão vê um ser desse cruzar o céu e espanta-se. Para o estudioso de mentalidade pós-moderna é só um pássaro, para o cristão uma revelação espantosa de um grande amor e uma grande sabedoria. Nada para o cristão é líqüido e certo na natureza. O céu não tem que necessariamente ser azul, as flores não são obrigadas a exalar perfume, as frutas não tem que ter gosto e passarinho não tem que necessariamente sobreviver. Ora, tudo poderia ser um desastre completo. Um céu eternamente cinzento, flores fétidas, frutas com gosto de fel e pássaros que morrem de fome na maioria dos casos. Por que não é assim?
Cristo apresenta o Pai celeste. O mantenedor das leis da natureza. A repetição natural não resulta de uma lei casual que opera de modo inexorável, mas de uma ordem dada por um ser soberano para que criaturas amadas ajustem sua vida ao que é regular e por isso confiável. O homem faz ciência porque essa regularidade natural é sustentada pelo poder de Deus. Uma pássaro sai do Canadá sabendo que encontrará alimento no Brasil porque este planeta está sob os cuidados de um Pai celestial. Veja que tudo é tangido, a partir dessa afirmação de Cristo, por uma doçura que não se pode descrever. Quem mantém a vida e a sustenta de modo pessoal e individual é um ser doce. Ao compará-lo a alguém Cristo o chama de Pai. Um Deus que ama os pardais.

Antonio C. Costa

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