A presença do amor cristão na comunhão da igreja é evidência insuperável de uma real apreensão da verdade do evangelho. Se falharmos aqui, estaremos negando com a vida o que declaramos ser verdadeiro com os lábios. Senão vejamos.
Dizemos que o homem é pecador por não viver em amor para a glória de Deus. Afirmamos que Cristo é o Salvador daqueles que desaprenderam a amar. Ensinamos que por meio da fé no Senhor Jesus obtemos perdão de pecados e o Espírito de amor vem habitar em nosso coração ensinando-nos a viver o amor de Cristo.
Declaramos que a igreja é a comunhão dos que receberam uma nova natureza, fruto da obra regeneradora da graça divina, cuja principal manifestação é o amor. Portanto, sociedade santa, amável, bela. A comunidade dos amados de Deus, em cujo caráter o Criador se deleita, uma vez que Ele tem prazer em tudo o que se parece com Ele.
Jamais seremos levados a sério por quem nos ouve, portanto, enquanto o amor não for o traço mais proeminente da forma como tratamos uns aos outros dentro da igreja.
Apresento algumas sugestões práticas para que a igreja seja transformada em evidência sociológica da verdade que está em Cristo:
Há muito mais o que ser falado. Ressaltei esses três pontos por considerá-los pecados graves presentes hoje nas nossas igrejas.
Fico imaginando uma igreja bem preparada intelectualmente, na qual as Escrituras sejam expostas com coragem, capaz de exercer influência política e cultural na sociedade, comprometida com a evangelização dos perdidos e por meio de cujo amor entre seus membros revela à humanidade como o mundo seria se todos fossem cristãos.
Esse é o sonho que me move a permanecer e lutar pela igreja.