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13 fev, 2021
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PROTEÇÃO DE CRISTO

Precisamos de Cristo a fim de que sejamos protegidos da Bíblia, da igreja e do pastor.
Ler as Escrituras sem a proteção espiritual de Cristo é uma das experiências mais aterradoras que existem. Elas falam sobre o que é justo, belo e racional. O que nos pedem faz sentido. Contudo, por nascermos incapacitados de viver à altura dos seus ideais, suas ameaças aos que não cumprem a Lei se nos configuram como apavorantes.
É fato que há igrejas nas quais Moisés roubou o lugar de Cristo no púlpito. Fala-se o tempo todo sobre moralidade. Ética do sexo, da família, do trabalho, do dinheiro e assim por diante. Mas, sem a mediação de Cristo. Não há perspectiva de graça. Desse amor que remove o medo e entroniza a segurança fruto do sangue derramado na cruz em favor do homem. A consciência não é jamais pacificada. Pregar a Bíblia não é o mesmo que pregar o Evangelho.
O ministério da Lei é uma desgraça. A Lei só estimula a prática do pecado. Faz-nos desejar o que ela mesma proíbe. Conduz-nos a chamar Deus de arbitrário. Que desserviço a igreja presta à sociedade quando deixa de pregar o evangelho para passar a pregar moralidade. Nos templos, jovens em agonia, envelhecendo antes do tempo, manifestando nas redes sociais uma raiva que é sintoma de enfermidade causada por ambientes profundamente legalistas. Nas ruas, homens e mulheres testemunhando cristãos que, com paixão e fúria, levantam suas bandeiras morais, como que a esperar que não cristãos se comportem como cristãos.
Líderes religiosos sabem muito bem usar esses terrores de alma a fim de usarem membros de suas igrejas. Arrancam a pela de pobres criaturas entregues a dramas infindáveis de consciência, desejosas de algo que lhes mitigue a agonia moral. Foi assim que, na Idade Média, a igreja se tornou na grande proprietária de terras do continente europeu.
Como Cristo nos protege da Bíblia, da Igreja e do pastor? Cristo coloca o peito entre nós e a lei, entre nós e o inferno, entre nós e a nossa consciência, entre nós e Moisés, entre nós e o juízo final, entre nós e a morte, transformando a Bíblia em carta redigida por um Deus de amor aos seus filhos amados, a igreja em local de celebração da vitória do perdão sobre a culpa e o pastor em alguém proibido de botar na boca de Deus o que Deus nunca falou.
Deus quer falar e se relacionar com o homem por meio do Evangelho. Primeiro, vem o perdão, a aceitação, a remoção dos terrores da Lei, recebidos pela fé somente. Em seguida, aí sim, o púlpito pode falar sobre a vida a ser vivida no Espírito do Evangelho, caracterizada pela ausência de medo, repressão geradora de taras e toda ideia de salvação pelas obras.
Cria-se espaço para a espontaneidade do amor grato. Gratidão que, no poder do Espírito Santo, atuando na vida de um ser humano nascido de novo, o leva a viver vida santa para a glória de Deus, ainda que lhe seja dito que demônios e inferno não mais existem.



Antonio C. Costa

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