Fique Ligado – N. 137
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8 maio, 2020
O DEUS DOS PARDAIS
Permita-me começar essa seção com uma obviedade: o homem não é o único ser vivo do universo. Ao seu lado encontra-se uma miríade de animais, dos maiores aos menores e dos mais sagazes aos mais indefesos. Nesse sentido Cristo chama os seus discípulos para pensarem em um desses animais. Ele pede que eles considerem os pássaros: “Observai as aves do céu…”. Note que Cristo não está pedindo para os seus discípulos considerarem o fato nu e cru da criação. Ele chama a atenção dos seus discípulos para o fato de que os homens não são os únicos seres da criação de Deus que carecem de comida e bebida. Ao seu lado estão todos os demais animais e entre esses animais os pardais. O que Cristo trata de fazer é apresentar algumas verdades sobre a relação de Deus com esses animais. O que Cristo nos ensina sobre o relacionamento do Criador com os passarinhos?
A princípio Cristo ressalta o fato de que esses animais podem ser observados na sua condição de realidade viva. Lá estão eles, cruzando os céus, atravessando oceanos e em muitos casos vencendo o rigor da mudança das estações mediante o percurso de distâncias inacreditáveis. Em conexão a isso Cristo enfatiza o fato de que esses animais guardam profundas dessemelhanças em relação ao homem.
Embora ambos sejam criaturas e dependam do restante da criação para viver, aos pássaros não foi dado o talento de fazer ciência, elaborar sistemas econômicos (o que para muitos pode representar uma vantagem!) e desenvolver tecnologia. A eles não foi dada a capacidade de entender às leis de funcionamento da natureza, sujeitá-las à sua vontade, interferir no curso natural e fazer com que a criação lhes ofereça mais do que é necessário para viver. Os pássaros contam com o que lhes chega de algum modo à vida. Comem o que lhes aparece.
Como explicar a sobrevivência desses seres, é a pergunta que Cristo apresenta aos seus discípulos. E aqui ficamos diante de algo encantador na visão de mundo que Cristo nos ensina a ter. Para ele a vida desses animais é uma prova
eloqüente de que esse planeta é mantido e sustentado por uma providência plena de benevolência. Há um Criador que ama até mesmo as suas mais pequeninas criaturas.
Permita-me fazer uma pequena digressão. Há verdades que só conhecemos através de revelação. Se partirmos do pressuposto de que há um Deus e que a mente humana tem limitações, chegaremos à conclusão inevitável de que existem verdades que o ser humano só poderá saber mediante revelação. A doutrina da Trindade é uma dessas doutrinas que são chamada na Bíblia de “mistério”. Um mistério não é algo contrário à razão, nem aquém da razão, mas algo que está para além da razão e que somente pode ser conhecido se Deus o revelar. Aí entra o sentido da palavra fé. A fé é uma firme certeza de que é verdadeiro aquilo cuja existência é conhecida apenas mediante a palavra de Deus. Fé é confiança em Deus.
Confiança no que Deus afirma ser verdadeiro. Nada é irracional na fé, pois se mediante o uso da razão nos certificamos de que Deus tem falado ao seu povo através de uma revelação escrita e verbalizada, é racional crermos no que essa revelação mesma diz.
Por que estou dizendo tudo isso? Porque a verdade que Cristo ensina com base na vida dos passarinhos trata-se de uma verdade de outra espécie. Não é um mistério. É algo que salta aos olhos. Só não vê quem teve sua visão obscurecida pelas trevas. A vida desses seres tão frágeis é uma prova eloqüente do amor do Criador pela sua criação. Sendo assim, descobrimos que aprenderíamos lições comoventes sobre Deus e o seu infinito amor se não tivéssemos nos tornado incapazes de ler esse livro que não precisa de palavras para nos ensinar teologia. No caso específico dessa parte da criação que Cristo está examinando, percebemos o quanto ela fala sobre a providência divina. Observe que quem está em destaque não são as aves, mas aquele a quem Cristo chama de Pai celeste! Há verdades teológicas na sobrevivência desses seres. O chamado aqui não é para estudarmos ornicultura, mas teologia. Cristo afirma que Deus sustenta os pássaros de modo deliberado: “…. contudo vosso Pai celeste as sustenta”.
Antonio C. Costa
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